Ao fazer o financiamento para a compra de um carro ou moto, é importante verificar antes vários detalhes do contrato. Observar taxa de juros, tarifas e condições gerais são formas de você se prevenir e não se enrolar com as prestações. Além disso, é preciso fazer as contas de todas as demais despesas que o veículo traz a reboque para não comprometer o orçamento.
A primeira regra é básica. Veja se o financiamento cabe no seu bolso. Especialistas dizem que o ideal é, no máximo, comprometer 30% de sua renda líquida com o veículo - e isso inclui outras despesas que o carro ou a moto agregam.
Ou seja, quando for somar as despesas do carro, não se esqueça de incluir, além do financiamento, IPVA, seguro, revisões e documentação. Se possível, tenha um dinheiro separado para essas obrigações.
Em alguns casos, as taxas de financiamento do seu banco são melhores do que as oferecidas nas concessionárias. Mas os bancos ligados aos fabricantes também costumam fazer promoções junto com o varejo. Então, vale a pena comparar e achar juros mais em conta e taxas administrativas atraentes.
Barganhe ao máximo. Seja por desconto no preço final do veículo, seja na taxa de juros e até em bônus na loja/concessionária: vale IPVA do ano pago, tanque cheio ou até um acessório grátis.
Visite pelo o menos três lojas diferentes antes de bater o martelo e fechar o negócio. Mesmo se for da mesma marca, uma pode te oferecer condições melhores que a outra, inclusive em modelos de financiamento.
Tente dar a maior parcela de entrada que puder. Isso vai implicar em uma taxa de juros menor. Além disso, o número de parcelas pode diminuir consideravelmente com um bom sinal. Por isso, se programe para economizar uma quantia por mês antes de efetivar a compra para esta "tacada inicial".
Procure parcelar no menor número de meses possível (claro, de acordo com o seu planejamento) e, no máximo, em 36 meses. Menos parcelas significam juros mais baixos.
Fique ligado nas multas e outras penalidades em caso de atraso no pagamento das parcelas do veículo, discriminadas no contrato do financiamento, que podem encarecer bastante o custo total da compra, ainda mais se os atrasos forem recorrentes. Vale destacar que, com apenas uma parcela em atraso, você corre o risco de perder o carro ou moto.